Descansem… não sou eu! Já tenho esses, mais outros tantos e ainda me sobram alguns a título de imposto com vista à reforma que, pelo andar da carruagem, devo ver por um canudo! Mas há quem efectivamente os cumpra neste Novo Ano de 2013, que muitos apregoam vai ser de má memória, mas para o qual e ainda assim se fizeram novas resoluções, pensaram-se em novas ideias e estabeleceram-se novos objectivos.
Um deles, para quem agora atinja essa idade é aceder ao tão desejado mundo dos ‘grandes’ encartados, seja ele para a condução de um automóvel de quatro rodas, seja para a escolha de uma moto – digamos… – mais ‘motão’! Claro que a entrada no mundo do Código da Estrada poderia ser feito dois anos mais cedo, quando bicicletas, motociclos e os quadriciclos estão ao alcance dos ‘teenagers’ de 16 anos. O IMTT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestes, entidade que gere estas questões, refere que para conduzir automóveis ligeiros da Subcategoria B1 (restrita a triciclos e quadriciclos) obriga à inscrição em escola de condução e à aprovação em exame de condução, incluindo uma prova teórica e outra de aptidões e comportamento, em conjunto com mais uma série de elementos a ter em conta. Ver informações adicionais no site do IMTT.
E pronto! Tudo cumprido e os propostos a adultos podem ter um primeiro contacto com a realidade dentro de um pequeno quadriciclo de dois lugares (expressão correcta pelas suas características mecânicas) que se parece com um automóvel e que, um dia, evoluirá tal qual um Pokemon para uma entidade de características e poderes superiores! Mas, enquanto não se atinge a tal idade mágica dos 18 anos há que concentrar esforços neste tipo de propostas.
Foto: Aixam |
É vasta a oferta no mercado nacional – das marcas Aixam, Bellier, Chatenet, Grecav, Ligier, Microcar e Simpa Jdm, entre outras – vendidos através de representantes nacionais, via importação ou no mercado dos usados. Neste último os preços são bem mais ‘apetecíveis’, subido depois gradualmente nos novos a alguns milhares de euros, como os quase 14.000 que pode custar o Aixam GTO, o modelo desportivo da gama! Se considerarmos que um Suzuki Alto 1.0L GL, o automóvel mais barato à venda no mercado nacional, custa cerca de 9.000 euros, está (quase) tudo dito! Mas a opção é sempre do consumidor e do que está disposto a fazer com os euros que tem na carteira.
A opção entre os 16 e os 18 anos passa ainda pelo mercado de motociclos, numa oferta variada entre scooters e outros veículos de duas rodas já com ar bastante ‘crescido’, num leque de propostas para todos os gostos. Por exemplo, a Honda CBF 125 tem conhecido um sucesso assinalável entre os novos propostos a condutores, independentemente da sua idade, tendo um PVP de 2.580 euros, mas existe mais de uma dezena e meia de propostas mais em conta, abaixo do patamar dos 1.000 euros, e mais de 100 até aos 1.500 euros!
Foto: Honda |
A partir da idade mágica dos 18 a imaginação é o limite – a par com a carteira, claro! – sendo vastíssima a oferta de automóveis e motos. O difícil é escolher mas também em ter a maturidade suficiente de que, independentemente da escolha, há que conduzir tendo em conta as mais elementares normas de segurança rodoviária, seja num supostamente mais robusto automóvel ou numa moto mais ‘despida’ de protecções! Para fechar o tema de hoje e a título de curiosidade, caso a sua conta bancária suporte muitos zeros ou que a Santa Casa lhe tenha vendido a Lotaria de Natal premiada, ficam aqui dois exemplos do que mais caro há à venda em Portugal. No domínio das duas rodas esse título pertence à MV Agusta F4 1000 CC, em comercialização por 112.000 euros, enquanto o quatro rodas mais inatingível neste domínio é o Lamborghini Aventator LP 700-4 por quase quatro vezes aquele montante: 402.400 euros! ‘Nice’ não?!
Foto: MVagusta |
Foto: Lamborghini |
Ah sim… um último alerta: independentemente da idade, note-se que 2013 trouxe um conjunto de novas regras sobre quem pode conduzir o quê, derivadas de uma directiva comunitária destinada à uniformização do processo. Para mais informações aceda ao site do IMTT
Até para a semana com os habituais cumprimentos distribuídos irmãmente!
José Pinheiro
Notas: 1) As opiniões acima expressas são minhas, decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes. Os restantes membros deste ‘blog’ não têm obrigatoriedade de partilhar dos mesmos pontos de vista; 2) Direitos reservados das entidades respectivas aos ‘links’ e imagens utilizados neste texto, conforme expresso.
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