Concept Fashion Design: o Fim-de-Semana Conceptual está a chegar


Nasceu, em Lisboa, uma nova plataforma cultural e é já este fim-de-semana - 30 e 31 de Maio - que é dada a conhecer ao público, no Mouraria Creative Hub.

Durante o fim-de-semana, que se adivinha Conceptual, vai ser possível conhecer as mais recentes propostas criativas de criadores nacionais, principalmente, e internacionais. Nomes como Alexandra Moura, Nuno Gama, João Rôlo, Ricardo Preto, Storytailors e Kilumba, mostrarão de forma diferente do habitual aquilo que têm a propor. Desfiles, performances, vídeos, fotografia, pintura.. serão várias as formas de cada artista presente mostrar a sua arte.

O Concept Fashion Design vem mudar a maneira como estamos habituados a ver as várias formas de expressão artística e cultural. A moda assume-se como protagonista, neste projecto, idealizado por três pessoas que têm esta como paixão, mas em torno desta surgem outras expressões artísticas: fotografia, pintura, música, decoração e até gastronomia e vinicultura, com o devido destaque.

Ao longo de dois dias, com entrada livre, o Mouraria Creative Hub será a "casa" do Concept Fashion Design. O Trendy Mind vai lá estar (e bem representado!) e deixa o convite para que também lá estejam vocês...






A Irmandade do Cactus


Gosta de ser ‘cool’, de se demarcar dos demais, de ser alternativo deixando os outros de boquiabertos, cheios de inveja – sob uma capa de indiferença muito mal disfarçada – de não serem assim? E se, para ajudar, se tratar de um modelo premiado pelo seu design e conteúdos ímpares? Então proponho-lhe nada menos do que o “World Car Design of the Year” de 2015, o Citroën C4 Cactus!




Conquistador de corações por um lado e algo incompreendido por outros, o C4 Cactus é um produto que se demarca da indústria automóvel tradicional pelas suas linhas, pelos conteúdos, num quase regresso a um passado mais ‘simplista’ da marca. Quase que faz a ponte com o eterno 2CV, o gingão Dyane ou o ímpar Mehari, mas agora num conceito mais ‘cool’, num estilo moderno, ousado e inovador, onde se misturam estética e função. 

Uma simplicidade que vai ao encontro do que os clientes realmente querem e, eis que de repente, estes querem ter um C4 Cactus nas suas vidas! Se ao início a diferenciação custou a pegar, agora não há mãos a medir para fazer face a uma lista de espera que inveja alguns restaurantes mais ‘in’! Contas feitas a final de Abril último, rolavam nas nossas estradas 1.410 C4 Cactus com matrícula lusa, sendo que o volume dos primeiros quatro meses de 2015 (722 undiades) já ultrapassa os 688 matriculados em sete meses do ano passado…! 

Mais curiosa é a espécie de “Irmandade do Cactus” que afecta alguns dos seus utilizadores. É que ao longo dos dias que conduzi este exemplar, num estonteante Amarelo Hello – que, afinal, até vim a saber, era uma edição muito exclusiva – fui recebendo toques de luzes de outros condutores de modelos idênticos! Os primeiros ‘flashes’ vi-os na Ponte 25 de Abril, vindos dos faróis de um C4 Cactus que circulava em sentido contrário. “Deve ser da cor, só pode!” – pensei, na altura! Mais à frente, numa rotunda, sai nova dose de luzes de outro, ao que comentei a quem me acompanhava: “É de mim ou o pessoal dos Cactus tem panca?!” Ao terceiro “hello” já respondi na mesma moeda, recebendo um aceno e um sorriso como bónus, fazendo-me sentir quase como parte de uma saga e a pensar “isto não me está a acontecer!” Mas não só estava como se repetiu mais umas quantas vezes, no centro de Cascais, na A5 para Lisboa, e noutros locais onde o conduzi, confirmando-se a sua envolvência no espírito dos seus condutores. Afinal, quantos outros exemplos há deste tipo de situações? Duvido que muitos!




Acredito, por isso, que também o C4 Cactus também tenha piscado o seu rasgado olhar aos jurados do “Design Automóvel Mundial do Ano”, o prestigiado galardão de estilo com que iniciei este texto, conquistando-os com uma estética singular, ímpar, tão simplesmente deliciosa! “O Cactus é uma verdadeiramente inovadora peça de design”, comentou o porta-voz dos jurados aquando da entrega do prémio, num modelo cujo design viram como sendo “uma verdadeira lufada de ar fresco". 

Já o havia referido aquando da Apresentação Nacional do dito – ver texto TODO UM MUNDO NOVO – sobre este conceito tudo menos ‘dejá vu’. Não é ‘só’ um automóvel médio familiar, mas também uma carrinha – tem barras no tejadilho com ‘style’ – ao mesmo tempo que dá ares de pequeno SUV, o actual segmento da moda, com espaço a rodos. Depois recorre a soluções inéditas como os tais Airbump, painéis nas portas em termoplástico que evitam pequenos toques e riscos, os puxadores interiores em pele, um enoooooooorme porta-luvas onde dá para esconder muita coisa, bancos que parecem sofás, ou ainda… sei lá! 

E a sua simplicidade? Como dizem os franceses, “oh-la-la”! Sim, suficientemente simples para o dia-a-dia de muitos, pois esta versão Feel (com mais uns quantos extras), motor a gasolina 1.2 PureTech de 82 cv e mudanças manuais demonstrou ser o automóvel ideal para quem quer mais por menos. Design a rodos na conjugação de uma carroçaria diferente com jantes de 17 polegadas, vidros escurecidos ou as estilizadas barras de tejadilho, aqui em branco (tal como as coberturas dos espelhos exteriores e no friso com a inscrição “Cactus” nas laterais traseiras); conforto idem, ou não estivéssemos a falar de um Citroën, com vasto espaço a bordo, para ocupantes e bagagens.




No domínio das tecnologias destaco o ecrã táctil de sete polegadas colocado ao centro do painel, em redor do qual se organiza o interior minimalista, abdicando de mostradores e botões que muitos automóveis enfermam. Controlam-se, assim, os sistemas de ar condicionado, áudio e navegação, o de estacionamento (com câmara de visão traseira a cores que ajuda um modelo que parece grande a caber em locais que… nunca pensei!), o telemóvel e respectivas funções e demais informações da viatura (consumos, velocidades médias, etc). À frente do condutor há um outro ecrã a cores, mais pequeno e só com o essencial, como a velocidade instantânea, luzes e outros avisos, ou indicação de qual a mudança ideal a engrenar. Qual conta-quilómetros, quais infos que ninguém tem tempo de prestar atenção a não ser quando se acende um qualquer aviso incómodo. Já o “menos”, a marca promete custos de utilização contidos, de acordo com o trato que os seus clientes dêem aos seus Cactus e ao que exijam do económico motor que os equipam. Nesses menos está o leque de preços, numa gama com várias propostas e conteúdos que se pode iniciar… nos 16.000 euros! A mesma contempla duas versões a gasolina e dois diesel, divididos por três níveis de equipamento. Um Citroën C4 Cactus 1.2 PureTech 82 CVM Feel igualzinho a este que conduzi, integrando alguns opcionais que o tornam ainda menos simples mas mais irresistível, ficar-lhe-ia um pouco acima – cerca de 19.000 euros – mas como a marca até está a fazer uma campanha para o modelo, a factura final sairá sempre beneficiada.




Se quiser saber mais clique no portal dedicado da Citroën. Pode, até, construir um ao seu gosto, recorrendo ao configurador antes de visitar um Concessionário da marca francesa para o ver ao vivo e a cores. E são tantas as combinações de tons deste verdadeiro camaleão, até mesmo uma que não consta da palete oficial, aparecendo como que por magia! É que quando visto de noite ou sob a iluminação de uma garagem o tal Amarelo Hello transfigura-se para um semi-suave Verde Pistaccio. Só surpresas, portanto! 

Mas já não surpreende que a Citroën tenha decidido associar o seu C4 Cactus ao Concept Fashion Design, evento de moda conceptual que terá lugar a 30 e 31 de Maio no espaço Mouraria Creative Hub. Trata-se de uma acção da autoria, entre outros, de Nuno Carapinha, Director do Trendy Mind. Naturalmente que iremos acompanhará tudo o que ali se passar, tanto no blog como no Facebook. Não perca! 

Cumprimentos distribuídos irmãmente e até breve! 

José Pinheiro Notas: 1) As opiniões acima expressas são minhas, decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes. Os restantes membros deste ‘blog’ não têm obrigatoriedade de partilhar dos mesmos pontos de vista; 2) Direitos reservados das entidades respectivas aos ‘links’ e imagens utilizados neste texto, conforme expresso.

As Portuguesas

Com a chegada dos dias quentes vem também a vontade de arrumar as botas e os sapatos e ter sempre à mão os chinelos. Não as Havainas ou as Ipanemas, mas As Portuguesas!

Para quem ainda não conhece o projecto de dois jovens portuguesas, o seu conceito centra-se na utilização de um dos materiais mais nobres que Portugal tem para oferecer e explorar, a cortiça. 

Flexíveis e resistentes, As Portuguesas vão acompanhar-te para todo o lado! 

Em cores variadas e temas que nos farão viajar pela história, não deixem de espreitar e experimentar! 

Podem ser encontradas AQUI 






O que se passa com os alongamentos?


Fazem parte, ou deveriam fazer, da rotina de praticamente todos aqueles que praticam exercício físico, mas também dos que não fazem. Afinal de contas a profissão de cada um, seja ser atleta, ou uma que implique passar um dia à secretária coloca altíssimas exigências no corpo humano, cada uma à sua maneira. Um futebolista que treine 300 remates por dia não tem uma exigência necessariamente superior àquele que faz 3000 cliques no rato. Muito provavelmente até atravessará a época sem lesões, enquanto o “atleta de escritório”, ao fim de 2 semanas estará a telefonar ao fisioterapeuta.


Os alongamentos são excelentes meios de se ir corrigindo ou retardando o aparecimento de algumas disfunções do movimento que decorrem do dia-a-dia. Mas bastará “esticar” os músculos? É mesmo isso que acontece? Ou sequer o que se pretende?


Será que os alongamentos… alongam?

A verdade é que, ao contrário do que o nome indica, os alongamentos não alongam. Não da maneira como todos nós os realizamos.

Muitos dirão que se sentem mais soltos, mais livres, mais flexíveis, mais “tudo”… E é verdade. Contudo é virtual. O que provocamos dentro dos músculos, cada vez que alongamos, é influenciar 2 estruturas microscópicas que se chamam Fuso Neuromuscular e Órgão Tendinoso de Golgi. Não entrando em complexidades, elas são responsáveis por controlar a quantidade de tensão em que o músculo está e quanto lhe é permitido esticar.

Portanto o resultado do alongamento é uma espécie de “reset” no Sistema Nervoso, que vai dizer ao músculo que este pode manter-se esticado daquela forma, sem problema. Colocando uma régua no músculo para ver quanto mede, mostrará exactamente os mesmos centímetros antes e depois de alongar, mesmo que os faça regularmente.

A única forma de efectivamente alongar, i.e. esticar o músculo permanentemente, é aumentar o tempo que se o mantem numa posição esticada. E provavelmente vai surpreender-se. São necessários à volta dos 20 minutos, ou mais. A partir daí já é possível haver deformação do tecido muscular. 20 (!) minutos. Muito longe dos 20, 30 segundos ou 1 minuto que normalmente todos alongam.




Então não vale a pena alongar da forma habitual? 

Obviamente que vale. Tem benefícios do ponto de vista neurológico, e até da dor concretamente. Depois de muito utilizado (e.g. depois de treinar no ginásio ou ao fim de um dia de trabalho sentado quase sempre na mesma posição), o músculo vai apresentar-se mais tenso, porque foi muito solicitado e/ou mantido na mesma posição por longos períodos de tempo. É importante enviar-lhe informação através do seu alongamento, de que pode relaxar e mais importante, que aquela posição (alongada) é a posição normal para estar. 

Além disso, alongar momentaneamente, cria espaço entre os tecidos que está por baixo da pele (outros músculos, fáscia, ligamentos, osso), o que pode providenciar uma diminuição da dor se estes estiverem comprimidos devido a inchaço (edema) de uma inflamação, por exemplo. 

E deve-se alongar sempre antes do exercício físico, ou depois? 

Vamos por partes. Antes de mais, da mesma forma que nunca alongar é prejudicial, alongar sempre também o pode ser. É necessário perceber que o alongamento implica esticar tecidos biológicos – músculos, tendões e não só. Portanto se estes estiverem frágeis, seja porque, por exemplo, susteve uma pequena rotura, ou porque acabou de ser submetido a um esforço tremendo, talvez não seja boa ideia no imediato. 

Se se deve alongar antes ou depois do exercício, já é uma outra história. Existem 2 tipos de alongamento: o estático e o dinâmico. E como estamos a discutir aqui o 1º tipo, o estático, não nos vamos desviar desse foco. E portanto, antes do exercício, não; não se deve alongar dessa forma. Não entrando em explicações complexas, influência negativamente a performance e aumenta o risco de lesão.




Depois de praticar exercício, depende. Se o esforço foi muito intenso, sobretudo se prolongado no tempo, o risco de lesão a posteriori aumenta enormemente. Além do mais há evidência que sugere que a recuperação pode ser mais demorada nestes casos. Se o esforço foi doseado, um dia de treino ao nível mais habitual, então toca a “esticar”, não haverá problema. 

Sempre alonguei antes e depois de fazer desporto e nunca tive problemas! 

Perfeitamente possível. As linhas que escrevi atrás são somente baseadas na minha experiência clínica e na evidência científica mais actual que disponho. Obviamente, elas não são a verdade absoluta. E existirão (e existem) sempre pessoas a fazer diferente e não terão necessariamente problemas. 

Mais importante que isso, é entender a pessoa. Os atletas, sobretudo em algumas modalidades específicas, têm rituais próprios antes de jogar ou treinar, e alterá-los pode dar mau resultado, sobretudo se não há estrita necessidade de o fazer. E como diz o ditado, “Em equipa que ganha, não se mexe”.


Tagliateli à Carbonara



Ainda na senda das refeições rápidas mas saborosas, experimentei fazer uma carbonara com as natas carbonara Parmalat, e o resultado foi em 15 minutos ter um prato simples de fazer e acima de tudo delicioso!

Ingredientes:
  • 200 ml de natas carbonara Parmalat
  • 200 ml de natas culinária
  • 200 g de bacon (naco com pouca gordura)
  • 300 g de tagliateli
  • 1 l de água, sal qb e 1 fio de azeite

Modo de Preparação:

Comece por colocar num tacho a água e o sal e leve ao lume. Assim que a água estiver a ferver junte um fio de azeite e o tagliateli, e deixe cozer (8 minutos)

Entretanto, corte o bacon em pequenos paralelipípedos. Leve uma frigideira anti-aderente ao lume, sem qualquer gordura, e quando estiver quente coloque o bacon e deixe fritar na própria gordura, indo mexendo para corar de todos os lados (cerca de 5 minutos em lume médio). De seguida adicione todas as natas, e envolva. Deixe cozinhar as natas cerca de 8 minutos em lume brando.

Escorra a massa e coloque numa travessa/taça, e junte a carbonara.

Fácil, trendy e delicioso!


Tendências: Riscas (no masculino)



No guarda-roupa das mulheres as riscas são, já há muito, assíduas nas mais diversas peças e "formas". Este ano as riscas quebraram tabus e invadiram, por completo, o guarda-fatos masculino.

O hábito era ver riscas em camisas, umas vezes em pólos, de fugida num ou outro casaco e quase sempre associadas ao estilo navy. Esta Primavera Verão as riscas aparecem em todas as peças possíveis e imaginárias, bem como acessórios. Nas mais diversas cores e grossuras, associadas a todos os estilos e idades. 

Uma chamada de atenção para esta tendência: riscas verticais alongam e riscas horizontais alargam, por norma. Atenção a este detalhe quando vestirem uma peça com este padrão. Pensem nele em proporção ao vosso corpo e ao efeito que pretendem.
   





Brincar com as deficiências



Olá a tod@s! 

Há uma empresa inglesa, chamada Makies, que permite aos clientes fazerem bonecas personalizadas. Só por si, já o conceito é óptimo, pois permite que as nossas crianças possam construir bonecas à sua imagem.

E foi exactamente por isso que a Makies lançou uma linha de acessórios para a criação de bonecas com limitações físicas, para que nenhuma criança ficasse sem poder ter uma boneca como ela!

Que melhor presente a uma criança que um Mundo mais igualitário? 

Com a hashtag #toylikeme, a Makies consegue chegar a todas as crianças, pois é possível os miúdos no site desenharem marcas de nascença, adicionar acessórios, retirar partes de corpo, etc., tudo para que o brinquedo fique à sua semelhança (ou da sua imaginação!).





Curioso? Visite o site da MAKIES !

We are all under the same sky!

AMC*

DOGTV


A 23 de maio chega a Portugal a DOGTV e o início das emissões será assinalado num evento no mesmo dia, nos Jardins do Marquês de Pombal, em Oeiras, às 10h.


O objetivo do canal é fazer companhia aos cães que passam muito tempo sozinhos em casa de modo a reduzir alguma ansiedade associada à solidão e, eventualmente, prevenir problemas de comportamento. 

Os conteúdos encontram-se organizados em três segmentos: Estimulação (cenas com coisas em movimento, tais como, pessoas a jogar futebol, borboletas a voar), Relaxamento (cenas com música calma, de piano concebida para adormecer e/ou relaxar o cão) e Exposição (cenas de experiências pelas quais os cães passam ou irão passar no dia-a-dia). 

Aceda à explicação completa, dada por um dos fundadores, AQUI

Para quem é cliente NOS, pode até dia 22 de maio experimentar gratuitamente o canal na posição 250.

As Cores do Efe-Erre-A


Nunca tinha ido a uma Queima das Fitas, nem por aqui pelo meu burgo e, muito sinceramente, também nunca sequer tinha pensado em ir à de Coimbra, considerada “a” Queima por excelência do nosso Portugal. Mas porque um amigo lá quis ir, pois passam 20 anos desde que se formou no primeiro numa catrefa de cursos e pós-graduações – algo que ainda hoje não percebo como é possível fazer – lá nos pusemos a caminho!




Assisti, assim, num evento que, por um lado confirma que o mercado dos estudantes está bem obrigado, dado o número crescente de Universidades, Faculdades e Institutos que aquela cidade oferece em termos de ensino, num conjunto de instituições que, infelizmente e em face do que se perspectiva no nosso Portugal do presente e próximo futuro, os tenta preparar para um destino mais imediato que não se antecipa nada fácil. 

Mas na capital nacional dos estudantes e mesmo com esse futuro repleto de pontos de interrogação para a grande maioria, esqueceram-se as amarguras de vários anos de cabeça entre os livros, nas nuvens ou noutros recantos, e montou-se um evento singular, o “Cortejo dos Grelados” (também conhecido como “Cortejo dos Quartanistas”, ou “Cortejo da Queima”), maioritariamente composto por um desfile de carros decorados com flores de papel nas cores dos respectivos cursos e fitas das pastas.




Atravessa a cidade, desde a Alta Universitária, frente à secular Porta Férrea da Universidade de Coimbra, descendo até ao largo da Portagem, paredes meias com o Mondego, onde muitos estudantes já chegam bem ‘regados’ – alguns demais, até… – ensopando o muito álcool que todos os carros levam a bordo e distribuem amiúde, das mais variadas maneiras. À sua volta é uma enorme moldura humana que os aplaude, incentiva, lhes dá os parabéns pelos feitos alcançados, numa enorme festa que simboliza um agradecimento à cidade por todos os momentos da sua vida académica. “É um dos eventos mais marcantes na vida de um estudante de Coimbra”, dizia-me, orgulhoso o meu amigo Miguel, ele que há 20 anos não via os espaços que foram seus durante cinco da sua vida académica e que, de voz embargada pela emoção, me tentava explicar tudo o que nos rodeava, os diferentes edifícios das várias universidades e dos serviços de apoio, a estátua do Rei D. Dinis, fundador da Universidade, frente à “Escadaria Monumental”, com 125 degraus (cinco lanços, de 25 degraus cada, que devem ser subidos de uma só vez), encimada pelas denominadas “Bolas de D. Dinis”, associadas a uma lenda que diz que só cairão do seu pedestal quando por elas passar uma estudante que se forme ainda virgem! Elucidativo. Quando passámos a Porta Férrea, agora em trabalho de restauro, e entrámos no Pátio da Universidade, acho que até vi uma lágrima ou outra…!




Para mim, visitante de ocasião, as perguntas sucediam-se, algumas delas à frente de uma cerveja no Café Couraça, servidas à mesa por uma curiosa estrutura multi-copos em madeira. Toda uma rotina que envolve uma série de eventos académicos que típicos, não tendo sido vividas, são difíceis de decorar numa única sessão. 

Da Serenata Monumental, que tradicionalmente abre a Semana da Queima, ao significado do traje, o traçar da capa, os símbolos e pins que nela podem ou não ser cosidos, as próprias cores dos diferentes cursos ou o gritado a plenos pulmões “efe erre a”. “São agora muitas mais cores do que no meu tempo. Algumas nem sei de que cursos são! Também os ‘efe erre a’ não foram tão constantes quanto isso” – dizia-me o, algo admirado, ex-finalista, fazendo a ponte com a sua realidade de há duas décadas! Depois as repúblicas com as suas regras específicas, as praxes, os rasganços (em que se corta a totalidade do traje da/do finalista, deixando-a/o como veio ao mundo, tendo apenas a capa para se cobrir), a cartola, bengala e flor na lapela na cor do curso, a queima do grelo (a ponta das fitas, num panelão de ferro com brasas dentro) ou mesmo o trabalhão que dá preparar o carro para este desfile de final de curso, processo feito ao longo do último ano, envolvendo apoios diversos… Enfim, um sem número de realidades e situações que só vividas durante o tempo de estudante na cidade assumem um ver verdadeiro significado e orgulho pessoal!




Voltando ao cortejo, mais de 80 carros desfilaram cidade abaixo, entre eles o nº 17, de Bioquímica, encimado por um grupo de estudantes, que deixava o meu amigo particularmente orgulhoso, com um sorriso gigante, saudoso do tempo que, ele próprio, estivera naquela posição de quartanista. Encimado por uma estrutura em madeira e flores de papel, ilustrando a frente do Parlamento luso, tinha como título “Enzima Delas e Deles”, trocadilho direccionado para os nossos governantes, como tantos outros recados transversais às diversas estruturas sobre rodas, apontando aos mais diversos quadrantes, locais, governativos ou simples brincadeiras de ocasião. Outros títulos curiosos: “Erro Crato”, “(A)Salazariados”, “Apolvorados pelo Sistema”, “BESperados”, “Monstro do Loch Lex”, “Penhor dos Anéis”, ou os trocadilhos de cariz mais sexual “Pilatões e Aristetas”, “Queres Cometa” e “Computas e Compilas”! A título de curiosidade, este ano, por questões de reestruturação do denominado Código da Praxe, o curso de Medicina não teve carro no desfile, eles que, normalmente, dividem as vitórias de “melhor carro” com os rivais de Direito. Para baralhar as coisas parece que o grande vencedor do Cortejo deste ano foi a Faculdade de Farmácia, não só levando o carro nº 9, com o título de “Heruína”, ao 1º lugar, como também assegurou o 2º, com o “Metil-o-Todo” (nº 37), batendo as restantes viaturas inscritas neste concurso. Mas os meu parabéns vão mesmo para todos!




Resta dizer que Coimbra é uma cidade fantástica, com muito para ver para além da componente histórica associada ao meio estudantil. Destaco o Mosteiro de Santa Cruz, onde repousam os restos mortais de D. Afonso Henriques e de D. Sancho I, o Mosteiro de Santa Clara a Velha, orgulho da Rainha Santa Isabel que à causa se dedicou, e mesmo a versão Santa Clara a Nova, construída para fugir às inundações do Mondego, entre outras infra-estruturas. 

Em termos gastronómicos, para se comer bem e em conta, do lado dos estudantes sugiro o Café Sé Velha, onde me deliciei com um arroz de polvo espectacular! Do outro lado do rio procure pela Tasquinha da T’Irene, não se vai arrepender! Repasto delicioso e bem servido, numa típica tasquinha, com dois dedos de conversa com a T’Irene e as suas inúmeras histórias de 37 anos a bem servir. Então com o vinho da casa, servido em copos pequeninos… ui! Seguiam-se… as histórias e o conteúdo!




Para terminar, destaco o portal com a candidatura da Universidade de Coimbra Alta e Sofia junto da UNESCO para a sua certificação como Património Mundial da Humanidade. Cliquem no link e enriqueçam-se com toda a história e todos os detalhes deste projecto que o Mundo deve preservar. 

Cumprimentos distribuídos irmãmente e até breve! 

José Pinheiro 

Notas: 1) As opiniões acima expressas são minhas, decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes. Os restantes membros deste ‘blog’ não têm obrigatoriedade de partilhar dos mesmos pontos de vista; 2) Direitos reservados das entidades respectivas aos ‘links’ e imagens utilizados neste texto, conforme expresso.

Qosqo



Iniciando uma rota pelos sabores do Mundo que podemos encontrar em Lisboa, fomos até ao Qosqo, o pequeno restaurante peruano que fica na Rua dos Bacalhoeiros em Lisboa. 

O tamanho do restaurante contrasta com a grandeza dos sabores e a simpatia dos colaboradores. Gostam de explicar os pratos, ajudar a escolher consoante aquilo que pretendemos, sabores mais típicos ou já com um pequeno toque nacional. 

Começamos por pedir o Trio Marino que traz para a mesa uma combinação de 3 entradas numa viagem pela gastronomia peruana: ceviche clássico (com peixe soberbo, sabor intenso a lima e cebola roxa, com batata doce e milho peruano a acompanhar), tiradito de maracujá (neste caso, atum marinado no molho de fruta) e causa clássica (puré de batata com abacate e atum). Seguimos para uma Papa Rellena, para experimentar também uma entrada de carne. Tudo medianamente picante, tal como tínhamos pedido.

Para prato principal escolhemos um dos típicos Tacu Tacu, um pastel de arroz e feijão, crocante por fora e tenro no interior. O marisco que acompanha o pastel está cozinhado no ponto e o molho cremoso permite uma ligação perfeita entre todos os sabores. 

Para sobremesa as sugestões são diversas: Volcán de chocolate com quinoa, Pannacotta de Lúcuma, gelado de Guanábana, Alfajores ou Cheesecake de Aji. 

Nesta viagem gastronómica, podemos acompanhar os pratos com bebidas típicas do Peru (como a Inka Cola, o sumo natural de guanábana ou os famosos piscos). 

Localização:
Qosqo
Rua dos Bacalhoeiros, 26ª
1100-070 Lisboa








Tendências: Boho


A tendência Boho tem vindo a marcar presença já há alguns anos, principalmente quando chega a hora de escolher a roupa a levar para um qualquer festival, de Verão. Este ano, em particular, o destaque é maior e assume-se como uma das tendências líderes. Num look integralmente Boho ou num pequeno detalhe, é fácil "transporta-la" de um festival para o quotidiano.

A regra primordial do Boho é o conforto associado a um certo "desleixo" - grunge se quiserem - ou não estivesse ele associado à tal questão dos festivais. Dentro deste estilo é possível ver detalhes de outros estilos, do étnico, ao hippie, passando pelo romântico e até mesmo pelo punk. Assim, o Boho Chic, outra das formas de chamar a esta tendência, é uma espécie de cocktail de vários estilos. A reunião dos mesmos num só. 

Como fontes de inspiração Boho nada melhor que o festival Coachella e Rachel Zoe, sendo a stylist a personificação do mesmo para o dia-a-dia.