O Acordar do Gigante Adormecido


Se, neste momento, lhe pedisse para jogar a algo semelhante ao “Logo Quiz Game”, um dos mais populares jogos para smartphones, tablets e afins, com os logótipos da imagem abaixo, quase que apostava o valor de um EuroMilhões inteirinho de que, no máximo, poderia adivinhar um… vá lá, ok… dois deles! Quer experimentar? E até lhe estou a dar umas abébias, pois ao contrário do que acontece nesse jogo, onde apenas se vê uma parte da imagem (a não ser que se activem as ‘ajudas’) estes até estão completamente visíveis, não havendo nada escondido!




Então… uma beca complicado, não? Pois… a não ser que trabalhe nas empresas em questão ou no sector automóvel (e mesmo assim…), tendo, por isso, algum conhecimento de causa, a coisa não se afigura nada fácil, pois são 48 logótipos de veículos automóveis… chineses! 

“Tantos?!” – pergunta, algo incrédulo e talvez apenas familiarizado com uma dúzia de marcas habituais, se a sua guerra não for esta, mesmo que mais informado por alguns dos textos deste escriba das rodas no blog Trendy Mind

Pois é, a outrora estanque República Popular da China acordou para o mundo automóvel, tal como em tantas outras áreas, pelo que – prepare-se! – que num futuro não muito longínquo, as populares “Lojas do Chinês” poderão dar lugar aos “Concessionários do Chinês”, com corredores de roupas, brinquedos, detergentes, ferramentas, malas, livros, flores, bugigangas, cordas, terra e… automóveis!

Fotos: MG, Great Wall e Qoros (oficiais)
Segunda maior economia do mundo, atrás da dos EUA, a China regista o maior crescimento económico dos últimos 25 anos entre todos os países do Mundo, fruto de um Produto Interno Bruto que cresce numa média de 10% ao ano. Novo eldorado de salvação para os números vermelhos que os relatórios teimam em apresentar em quase todo o restante planeta, todas as marcas ocidentais querem, por isso, ir para a China, estabelecendo parcerias com empresas locais, procurando conquistar o coração e os muitos Yuans (moeda oficial) desta nova clientela, ávida de um automóvel ocidental, mesmo que seja produzido por lá.

Logótipos: Oficiais


Senão, veja isto: em 1985 apenas se produziam uns ‘míseros’ 5.200 veículos em solo chinês, mas no ano passado o volume “made in China” atingiu os 23,7 milhões de unidades, mais que duplicando os números dos EUA (11,6 milhões) ou do Japão (9,8 milhões). E nem a totalidade da produção europeia (19,9 milhões) chegou para a bater! 

Será, por isso, uma questão de tempo até que comece a ver nas estradas uns quantos BAIC, Brilliance, Cheri, Dongfeng, FAW, Great Wall ou Shannxi… ou mesmo uns quase impronunciáveis Sichuan Nanjun, Tangjun ou ling, ou Xiamen King Long! Só não é já porque os chineses ainda têm que evoluir em matéria de segurança e de impacto ambiental, factores que as impedem de serem vendidos na União Europeia ou na América do Norte. Ainda assim, as tentativas não faltam, como o comprovam os enormes investimentos feitos nos salões europeus, como Genebra e Paris ou mesmo Frankfurt, certame em que há meia dúzia de dias se desvendaram ao público europeu os chineses MG GS, o Great Wall H6 e o Qoros 3 City SUV (ver fotos acima)! 

Como disse acima, o gigante acordou… agora, aturem-no! 

Cumprimentos distribuídos irmãmente e até breve! 

José Pinheiro 

Notas: 1) As opiniões acima expressas são minhas, decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes. Os restantes membros deste ‘blog’ não têm obrigatoriedade de partilhar dos mesmos pontos de vista; 2) Direitos reservados das entidades respectivas aos ‘links’ e imagens utilizados neste texto, conforme expresso.

Dia Mundial do Coração




Olá a tod@s!

Corações ao Alto!

Hoje, dia 29 de Setembro, é assinalado o Dia Mundial do Coração!

Este dia é hoje comemorado pela Federação Mundial do Coração, à qual pertence a Fundação Portuguesa de Cardiologia, contando ainda com a participação da UNESCO, da Organização Mundial de Saúde entre outras instituições.


Controlar a pressão arterial é essencial para ajudar a diminuir o risco de acidente vascular cerebral (AVC), uma das principais causas de morte no mundo. 


Recordamos em linhas muito genéricas os principais factores de risco da hipertensão:
  • Consumir sal em excesso (e se ele está bem camuflado nos mais variados alimentos!);
  • Fumar (seja lá o que for!);
  • Histórico familiar (olha! mais um bom motivo para ligar à Família!);
  • Consumo excessivo de álcool (ok, os especialistas da matéria dizem que mais do que DOIS COPOS de VINHO por dia já é excesso.... pensemos nisso - e fiquemos boquiabertos!);
  • Sedentarismo e excesso de peso - nunca iremos ter o rabo que queremos se ficarmos sentados em cima dele...!

Isto já todos sabemos de cor e salteado, não é?

Então vamos virar isto para o positivo e enumerar alguns passos para um CORAÇÃO FELIZ:
  • Defina algo que queira mudar na sua vida e comprometa-se: afinal estamos cá é para sermos felizes!
  • Seja firme na mudança: perdoe-se se não avançar tão rápido quanto esperava:
  • Pense positivo: claro que vai conseguir! "Roma e Pavia não se fizeram num dia!";
  • Valorize o seu lado bom - siiiiim, claro que todos temos lado bom! Até o seu chefe o tem ;) ;
  • Entusiasme-se: afinal... o sonho comanda a Vida!
  • Rodeie-se de pessoas boas e não-tóxicas: conte os idiotas e tóxicos que tem à volta...se calhar já deixava de tomar tantas vezes café com a amiga cusca que só inveja os outros... ou desligar a TV, faz milagres pela nossa sanidade emocional!
  • Mexa-se: Estar sentado a ver a novela dias a fio é a melhor maneira de deixar passar a vida em branco...!
  • Agarre o seu PODER - Sim! O poder é seu. O poder de ser quem quer ser, o poder de ser FELIZ. Afinal quem é que manda aqui? ;)
  • Faça rir os outros - nem que seja da sua leveza de ser e estar bem consigo próprio! Conte histórias, as SUAS histórias, de como antes achava que era um totó e agora é um totó, mas feliz e de bem com a vida!
  • AME: a vida! (e o seu companheiro. Faça muito e bom amor, o coração agradece a todos os níveis!)
  • Seja solidário - a melhor maneira de ser Feliz é fazer alguém Feliz... cliché verdadeiro! Para quê adiar aquela hora de voluntariado, a volta ao armário para alguém que realmente precisa de roupa, fazer companhia a um idoso sozinho, são 5 minutos a aquecer o coração de alguém...
(Note to self: quando sentires o coraçãozinho apertado Ana, vem ler-te...! Estás particularmente positiva hoje, porque estás a ser quem queres ser. Amo-me miúda!)

Um enfarte do miocárdio aos 33 deu-me para isto: 

ACARINHAR OS MEUS SONHOS, TRABALHAR POR CUMPRI-LOS.

Feliz Dia do Coração - todos os dias :)

"We are all under the same sky"


AMC*

It's Your Shoyce!



Por uma ou outra razão não consome leite e derivados ou é, simplesmente, fã de bebidas e produtos feitos à base de soja? Então temos uma recomendação para si! A marca portuguesa Shoyce surge com várias opções para quem aprecia bebidas de soja e não só. Assumem-me com uma alternativa ao leite saudável mas, ao mesmo tempo, deliciosa - "Nem vai acreditar que não é leite!" 

Baunilha, chocolate ou original, light ou normal, adulto ou júnior, o consumidor é que escolhe.

Além de serem bebidas bastante ricas nutricionalmente, não possuem lactose nem glúten, importante para quem é intolerante ou celíaco!

A Shoyce também oferece uma alternativa saudável às tradicionais natas para uso culinário. Darão um toque saboroso à refeição garantindo uma opção mais saudável. 

Quer conhecer um pouco mais desta marca?

www.shoyce.pt

Facebook.com/myshoyce


Artigo feito em colaboração com a marca Shoyce.

Pão de Canela

Há muito que ouvíamos falar bem do brunch no Pão de Canela e, por isso, decidimos ir verificar a razão de este ser um dos brunches mais famosos de Lisboa. Como foi uma decisão do momento, não tínhamos reservado mesa e fomos conscientes que teríamos que esperar algum tempo até nos conseguirmos sentar (por isso fica a dica e tentem reservar antes de ir, embora também possam ter a sorte de chegar no momento em que alguém está a sair).

A espera foi compensada com aquilo que vimos e saboreámos a seguir. Ficámos na zona da esplanada com vista para o jardim, mas é possível optar por ficar no espaço interior que se assemelha a uma sala de refeições de uma casa de família. Relativamente ao serviço, destacamos a simpatia e disponibilidade dos colaboradores. 

O brunch funciona no modo buffet, com diversas bebidas (nota especial para o sumo de laranja e o café, embora existam diferentes possibilidades), mesa de salgados quentes e frios (com diferentes tipos de pão para acompanhar) e uma mesa pensada para os apreciadores de um doce no final da refeição (com fruta e iogurte para uma opção mais saudável). Num outro cantinho encontrámos ovos benedict que nos fizeram recordar os brunchs dos saudosos Magnólia. 

No dia em que provámos o brunch, os tomates recheados com requeijão, os diversos queijos, os croissants e os scones chamaram a nossa atenção pela sua qualidade e sabor. 

Localização:
Pão de Canela
Praça das Flores 
N.º 25 a 29
1200-192 Lisboa







Com a Mochila (certa) às Costas, para mais um Ano!


Numa altura em que o regresso às aulas está a decorrer, torna-se imperativo que os pais façam as escolhas mais acertadas no que toca ao material que os seus pequenos utilizam. E um dos itens indispensáveis no dia-a-dia de quem começa, ou recomeça, agora, mais um ano de aprendizagem, é a mochila ou o trolley. Ficam algumas dicas para o que deverá ter em conta quando comprar uma.


  • Preferir a mochila, sobre o trolley. A mochila permite uma distribuição mais uniforme do peso, ao passo que o trolley, apesar de facilitar o deslocamento do peso (se o terreno for plano), implica que a criança puxe maioritariamente apenas com um dos lados do corpo, além de obrigar a um esforço em que a coluna está rodada todo o tempo. É a posição mais lesiva. 
  • Evitar mochilas ou sacos a tiracolo. Na mesma linha, esta forma de transportar as cargas, sobrecarrega um dos lados do corpo, e é a pior escolha possível.
  • A altura da mochila não deverá ser superior ao tamanho das costas da criança. Isto permite que mantenha a liberdade de movimentos quer na bacia, quer na região cervical, além de ser menos desequilibrante.
  • As alças deverão ser largas e almofadadas, e.g. 3-4 dedos de largura, conforme o tamanho da criança. Como regra genérica, o mais largo possível, é o melhor, dado que o peso da mochila fica distribuído por uma maior área de contacto.
  • As alças deverão ser ajustáveis. As mochilas são feitas em série. As crianças não. É importantíssimo que haja a possibilidade de ajustar à criança, até porque se a mochila aguentar alguns anos, o(a) pequeno(a) vai crescer entretanto.
  • Alças de ajuste na bacia e peito. Pode ser complicado encontrar mochilas para crianças com este detalhe, mas é algo que permite que a mochila esteja mais justa ao corpo e assim se distribua ainda mais o peso pelo resto do corpo e evite tanto desequilíbrios como sobrecarga na coluna.
  • Compartimentos internos. Evite mochilas cujo maior compartimento é apenas um espaço único. As divisões internas são óptimas para organizar o que lá se coloca, mas sobretudo para reduzir o movimento das mesmas. Quanto mais coisas mexerem lá dentro, mas difícil é o transporte.
  • Apoio de costas rígido e almofadado. É importante que esta zona seja um espécie de “esqueleto” da mochila para que esta não deforme sobre o seu peso. Contudo tem de estar devidamente almofadada para um contacto confortável.
  • No caso de um trolley, garantir que a pega é regulável em altura e, quando esticada, se encontra ligeiramente mais alta que a mão da criança.
Mas se isto são dicas para adquirir um bom equipamento, vamos agora ver as melhores formas de o utilizar. 
  • Arrumar os itens mais pesados, junto às costas e no fundo da mochila, o que reduz enormemente a sobrecarga sobre a coluna 
  • Aproveitar as eventuais divisões internas para organizar as cargas da forma descrita anteriormente. 
  • Existindo bolsas laterais, tentar dividir o peso de forma igual sobre cada um dos lados. 
  • Utilizar a mochila sempre nas duas alças. 
  • Não utilizar a mochila sobreposta ou abaixo das nádegas, regulando a altura das alças. 
  • Tentar aplicar a regra de “não carregar mais de 10% do peso da criança”. 
  • E para isso, se possível, deixar alguns dos livros e/ou material na escola/sala de aula/cacifo. 
  • Ao utilizar o trolley, evitar que o tronco ande rodado e dobrado para frente, e ter a cautela de a pega estar ligeiramente acima da mão.

Cálculos


Andamos a abusar, não há dúvida nenhuma e o planeta é finito, todos sabemos. Mas não creio que o caminho passe pelos julgamentos, creio que passa sobretudo por decisões conscientes. E muitas vezes, na pressa do dia a dia, nem nos damos conta de que uma aparente pequena e insignificante decisão se transforma num tornado de consequências inimagináveis.

Assim sendo, deixo-vos dois sítios online onde poderão medir o impacto das acções banais de todos os dias. 

Em http://footprint.wwf.org.uk/ poderão descobrir o tamanho da vossa pegada ecológica, medindo as consequências da casa que habitam, da comida que ingerem ou das viagens que fazem. 



Aqui, podemos perceber quantos planetas seriam necessários, a longo prazo, se não modificarmos alguns comportamentos.

Já em http://slaveryfootprint.org/ a pergunta que se coloca é, até chegar às mãos do consumidor final, eu ou tu, qual o impacto de objecto ou artigo na vida de todos, quantas pessoas foram necessárias para o seu fabrico e qual o custo do seu trabalho. Acima de tudo é uma chamada de atenção para a responsabilidade dos consumos e das empresas para com os seus produtos e ciclos de vida. 



Não deixem de fazer o teste! 

Tenho a certeza que há pequenas coisas que podemos mudar já hoje!

Alertas Para o Regresso à Escola


Começaram as aulas e a azáfama matinal, das mochilas, pequenos-almoços engolidos a correr, o corre-corre da porta de casa para fora, com um rápido mas indispensável beijo aos pais e mães. Às vezes é acompanhado de um enfadado “até logo”, em face do que antecipa um dia de longas aulas, mais difíceis ainda depois de umas férias de Verão anormalmente longas. Só que, por vezes, esse ansiado regresso a casa não se faz com a normalidade habitual.




De acordo com o mais recente estudo da APSI – Associação para a Promoção da Segurança Infantil, são mais de 20 as crianças e jovens que, semanalmente, sofrem atropelamentos diversos nas nossas estradas, representando 32% da totalidade dos acidentes em ambiente rodoviário. A maioria abrange jovens dos 10 aos 14 anos, em zonas residenciais e durante percursos casa/escola. Assim e com a dinâmica que lhes é habitual e aproveitando este início de ano lectivo, aquela organização implementou uma campanha de abrangência nacional, para a sensibilização dos condutores sobre este tema. 

Na manhã do passado dia 17 de Setembro, a APSI esteve à porta de alguns estabelecimentos de ensino de Lisboa, realizada em conjunto com a PSP e a GNR uma Operação STOP, acção pedagógica que contou com a participação de algumas crianças. Acompanhadas por agentes da autoridade ou elementos da APSI, petizes de várias idades – nomeadamente das abrangidas por estas estatísticas – abordaram alguns condutores, sensibilizando-os para a necessidade de adaptarem o seu comportamento perto de escolas e outros locais frequentados por crianças, como forma de evitar esses atropelamentos.

Imagens: APSI (oficiais)
A campanha decorre até ao próximo dia 4 de Outubro em várias plataformas e conta com diferentes apoios, mas o principal e esmagador virá de si caro/a condutor/a, com o seu contributo para baixar aqueles números até ao patamar zero! O seu comportamento ao volante é crucial para este objectivo, sendo sabido que todos andamos com a cabeça na lua, seja pelo estado da nação que se reflecte nas finanças lá de casa, seja porque nos atrasámos para um compromisso, o que nos faz ter o pé mais pesado no acelerador! Há ainda os estacionamentos indevidos, em cima de passadeiras ou passeios, ou a paragens em 2ª fila, para além da “doença da moda” que ‘cola’ os telemóveis e demais aplicações aos nossos dedos, algo impensável – mas infelizmente tão real - quando estamos ao volante!


“Andar a pé é um direito da criança, para além de um comportamento saudável e sustentável. A segurança e a mobilidade da criança não podem estar comprometidas pelo excesso de carros e pelo comportamento abusivo dos condutores,” referiu-nos Sandra Nascimento Presidente da APSI. 

Os números acima são isso mesmo, números e frios, é certo, mas essas 20 crianças e jovens que morrem ou ficam feridos na sequência de um atropelamento são bem reais, destruindo-se, em parte ou no todo, o seu futuro e o dos seus familiares e amigos.

Sem me alargar muito mais, o Trendy Wheels subscreve alguns dos pedidos feitos pela APSI, para os quais terá, decerto, uma atenção redobrada no futuro:
  • Perto de escolas, zonas residenciais, campos de jogos, parques infantis, ou outros locais onde possam existir crianças e adolescentes circule abaixo dos 30 km/h;
  • Reduza também a velocidade na aproximação de passadeiras ou locais de atravessamento de peões;
  • Não estacione em cima de passeios, passadeiras ou em 2ª fila, pois obriga a que as crianças se desloquem para as estradas para ultrapassar esses obstáculos caminhar ou obriga-os a atravessar em qualquer lado que não o ideal;
  • Sempre que possa, ande com a criança a pé, preparando-a para mais tarde ela poder deslocar-se autonomamente. Ensine-a a identificar situações de maior risco e a adoptar comportamentos defensivos;
Dê o exemplo, quer enquanto peão, quer enquanto condutor. As crianças aprendem mais com o que veem do que com o que lhes dizem.

Cumprimentos distribuídos irmãmente e até breve!

José Pinheiro


Notas: 1) As opiniões acima expressas são minhas, decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes. Os restantes membros deste ‘blog’ não têm obrigatoriedade de partilhar dos mesmos pontos de vista; 2) Direitos reservados das entidades respectivas aos ‘links’ e imagens utilizados neste texto, conforme expresso.

Everest


'Everest', de Baltasar Kormákur, é um filme que pede para ser experienciado em IMAX, devido à soberba cinematografia de Salvatore Totino – que dá à audiência a possibilidade de simular a experiência de estar no Monte Evereste – e a uma realização que dá uma correcta representação de grandiosidade e respeito, sobre um local que transcende a humanidade.



O desastre de 1996, que este filme retrata, ficou marcado, durante muito tempo, como um dos piores eventos ocorridos no Monte Evereste. Somente em 2014 (16 pessoas morreram devido a uma avalanche) e 2015 (18 mortes devido ao fatídico terramoto no Nepal) é que ocorreram eventos com maior número de casualidades. Contudo, apesar dos mais recentes incidentes, foi em 96 que o desastre ganhou notoriedade e levantou questões sobre a comercialização do Monte Evereste. Este é um dos focos presentes numa narrativa que, apesar de ser bastante linear no que toca às personagens que acompanhamos, mostra o quanto o hype e a excessiva exploração, condicionou as expedições a um local que não é suposto ser visto como turístico.

Com um elenco que se compara à magnitude de Everest (Jason Clarke, Josh Brolin, John Hawkes, Robin Wright, Emily Watson, Keira Knightley, Sam Worthington e Jake Gyllenhaal), adivinhava-se complicado uma caracterização mais trabalhada das personagens que preenchem o lado humano deste filme. Este é um dos lados negativos de retratar eventos verídicos: existe uma necessidade de encaixar todas as personagens, bem como os seus destinos, dificultando a empatia por parte da audiência. Apesar disso, os protagonistas Jason Clarke e Jake Gyllenhaal destacam-se devido a um inegável carisma – mesmo que fiquemos a saber muito pouco acerca das suas personagens.




Com apenas uma leve noção do que motiva este grupo a efectuar uma proeza tão sofredora, acompanhamos uma escalada que se assemelha a uma lenta caminhada para a morte, tendo em conta que o nosso corpo começa literalmente a falhar a partir dos 8000 metros de altitude, na chamada 'Zona da Morte'. 

Este conceito foi concebido pelo médico e alpinista suíço Edouard Wyss-Dunant, que em 1952 liderou uma expedição ao Everest. Em 1953 lançou um artigo no jornal 'The Mountain World', onde descreve as quatro zonas que um montanhista atravessa em grandes altitudes (zona de aclimatização, zona de adaptação, zona da morte e zona máxima). Estas noções, e respectivos efeitos secundários, são-nos transmitidos ao longo da história, mantendo sempre a mensagem de que subir o Monte Everest é um caminho doloroso e sem piedade. 

'Everest' retrata a luta do homem contra a natureza, através de factos reais e incontornáveis. Por esta razão, um foco exagerado no drama entre os envolvidos do desastre de 96, não iria surtir o mesmo efeito (considerando o elevado número de personagens), mas sim afastar a narrativa do elemento mais importante deste filme: o fantástico poder da natureza, que nos recorda da total insignificância e fragilidade do ser humano – razão pelo qual muitos se sentem atraídos em tentar provar o contrário.


Projecto do Ano

O edifício de Inovação, Ciência e Tecnologia de Santiago Calatrava na Universidade Politécnica da Flórida foi recentemente eleito o "Projeto do Ano" pela Engineering News-Record. A peça central da nova universidade, teve um masterplan também concebido por Calatrava, foi recentemente eleita a "Melhor Construção em Aço" pela AISC. 

"Educar, particularmente pessoas mais jovens, é uma das tarefas mais nobres que existe", disse Calatrava em resposta ao prêmio. "O edifício de Inovação, Ciência e Tecnologia busca ser uma ferramenta para alcançar o nível mais alto de educação para jovens". 

"Além disso, espero que este edifício seja visto, com o tempo, como um símbolo do espírito inovador da comunidade, um portal, e se torne um estímulo para a potente economia high-tech que está a crescer em Lakeland e Polk County na Flórida. Os importantes prêmios recebidos pelo projeto até agora reafirmam que, com sorte, pode ser este o caso." 

O edifício serve como principal edifício de salas de aula da Universidade, dispondo de 26 laboratórios de estudo, 11 laboratórios de pesquisa, 17 salas de reunião de grupos e mil metros quadrados de área comum. O projeto incorpora um terraço externo, sombreado por uma pérgola contínua, que serve como área de encontro, estudo e descanso. 

O exterior do edifício é dominado por dois elementos muito expressivos: a pérgola e a cobertura operável. A pérgola consiste em uma estrutura metálica leve que circunda todo o edifício, proporcionando espaços externos cobertos e reduzindo o ganho de calor solar do edifício em 30%. A cobertura operável, por sua vez, consiste numa série de brises solares ativados por controle hidráulico responsáveis pelo sombreamento da clarabóia do hall central. 

Fotos © Alan Karchmer para Santiago Calatrava








Do Fundo dos Túneis Para o Fundo do Mar

É salutar que se lute pela preservação do planeta, numa altura em que os oceanos contam com milhares de milhões de toneladas de plásticos e outros detritos, conforme provam os relatórios das diferentes organizações ambientais, entregues às autoridades (alegadamente) competentes mas que, depois, demoram eternidades a decidir e a implementar normas realmente eficazes de supervisão. No quadrante oposto temos outras que atiram para o oceano, de modo controlado, coisas que o Homem já não usa, com vista à sua transformação em recifes artificiais, algo que a Mãe Natureza depois se encarrega de adaptar de modo ímpar!




Vem isto a propósito do recente anúncio de que vão ser afundadas duas corvetas da Marinha Portuguesa que já não estão ao serviço da nação e que, num processo normal, iriam parar à sucata. Uma delas – a NRP General Pereira d’Eça (com a referência F 477 na amurada) – vai ser afundada nos mares da ilha de Porto Santo em 2016, criando-se um autêntico museu subaquático e um pólo de atracção turística na área do mergulho amador. Fantástico! 

Mas… e que tal se a Comboios de Portugal, a Metropolitano de Lisboa ou a Metro do Porto pensassem em algo assim? Decerto há material circulante que, finda a sua vida útil, poderá ter destino semelhante. Isto porque lá fora – é inevitável o eterno paralelo com exemplos estrangeiros… – há quem o faça já há muito, com resultados esmagadores. Senão veja-se o que a Autoridade de Transportes Metropolitanos dos EUA faz há mais de uma década, afundando no Oceano Atlântico carruagens de metro da cidade de Nova Iorque.

Fotos: Stephen Mallon
O processo conta com a participação de diversas entidades e está documentado pela lente do fotógrafo profissional Stephen Mallon, depois de três anos de acompanhamento das várias das viagens das barcas que levaram material desactivado, entretanto, despido e limpo de conteúdos nocivos ao ambiente, até ao seu destino final. Veja-se este conjunto de imagens do projecto “Next Stop Atlantic”. 

Desprovidas de todos os elementos supérfluos – motores, rodas, sistemas hidráulicos, bancos, vidros, iluminação e cablagens, bem como os gases dos sistemas de ar condicionados, entre outros elementos nocivos – são já mais de 2.500 as carruagens afundadas em diversos pontos do Atlântico. Com o passar do tempo, os diferentes organismos marinhos ligam-se às armações, transformando-as gradualmente em corais, promovendo uma saudável evolução da biodiversidade em meio aquático. 

Acrescente-se que se as fotos de Mallon são, já por si, bastante elucidativas, este vídeo, um pouco mais antigo, complementa-as na perfeição.


Pedidos comentários às três entidades portuguesas acima, com material circulante com potencial de ter destino semelhante, apenas a Comboios de Portugal respondeu ao Trendy Wheels, através do seu Gabinete de Comunicação Institucional. Ana Portela disse-nos não ser prática da CP esta solução, preferindo a empresa “procurar compradores interessados no reaproveitamento ou reutilização dos veículos ferroviários retirados da operação. Quando isto não é possível, o destino deste material é a venda para desmantelamento e reciclagem, sempre feita por empresas credenciadas pelo Ministério do Ambiente, para garantir o correcto e seguro tratamento dos materiais e elementos envolvidos, sem prejudicar o ambiente”.

Quanto a uma solução semelhante à nova-iorquina, aquela responsável explica que “o afundamento de material no oceano é uma operação de elevada complexidade, pelo eventual risco de contaminação das águas por elementos como, por exemplo, cadmio, crómio e mercúrios que muitas vezes estão presentes nestes veículos quer ao nível das pinturas, quer dos restantes componentes,” acrescentando que o material da CP nestas circunstâncias “é muito antigo, pelo que é difícil garantir que a sua composição não contém os elementos acima referidos”. Isto para além da questão financeira, já que “para obter garantias fiáveis a esse nível, seria necessário realizar estudos da sua composição que têm custos elevados, aos quais acresce ainda o custo envolvido nas próprias operações de deslocação e transporte para afundamento. A CP está obrigada a um controle orçamental muito rigoroso, pelo que não dispõe de recursos financeiros para suportar este tipo de despesas”. 

Pode ser que um dia, quando a saúde financeira das nossas empresas estiver mais aliviada dos cortes orçamentais que lhes têm sido impostos, consigamos assistir ao afundamento controlado de carruagens da CP ao largo da costa portuguesa! A acontecer, o blog Trendy Mind irá tentar estar, decerto, presente!

Cumprimentos distribuídos irmãmente e até breve!

José Pinheiro

Notas: 1) As opiniões acima expressas são minhas, decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes. Os restantes membros deste ‘blog’ não têm obrigatoriedade de partilhar dos mesmos pontos de vista; 2) Direitos reservados das entidades respectivas aos ‘links’ e imagens utilizados neste texto, conforme expresso.

Semana Europeia de Sensibilização para o Cancro de Cabeça e Pescoço


Esta semana, de 21 a 25 de Setembro comemora-se a 3ª Semana Europeia de Sensibilização para o Cancro de Cabeça e Pescoço. 

Em Portugal, este tipo de cancro mata 3 portugueses por dia. 

Todos os anos surgem cerca de 3.000 novos casos a cada ano e destes, mais de metade vão perder a voz de forma temporária ou definitiva. 


O grande objetivo desta Semana passa por promover educar a população e alertar para os sinais e sintomas da doença.

É fundamental alertar para os factores de risco, como o tabaco e o álcool em excesso, uma vez que quando diagnosticado e tratado numa fase inicial, esta doença apresenta uma taxa de sobrevivência entre os 80 a 90%.

Este ano o lema é "UNITING VOICES”

Unir as nossas vozes pelos doentes, de forma a capacitá-los e dar-lhes um sentido de comunidade, mostrando que não estão a sofrer sozinhos!


Os actores Ruy de Carvalho, Pedro Lima e Mafalda Luís de Castro dão a sua voz por esta causa. 

O Grupo lança um desafio à população para colocar vídeos de apoio na página de Facebook, com o hashtag #UNITING VOICES. 

Os números são aterradores!
  • O cancro de cabeça e pescoço é o 6º cancro mais comum em todo o mundo e mata mais de 62.000 pessoas em toda a Europa, anualmente;
  • Em 2012, mais de 150.000 pessoas foram diagnosticadas com a doença na Europa;
  • Aproximadamente 60 % das pessoas com cancro de cabeça e pescoço apresentam a doença em estado avançado no momento do diagnóstico. 
  • Aproximadamente 60 % das pessoas diagnosticados em estado avançado vai morrer da doença no prazo de cinco anos;
  • Os homens são duas a três vezes mais propensos a desenvolver cancro de cabeça e pescoço, embora esteja a aumentar a incidência em mulheres;
  • O cancro de cabeça e pescoço é mais comum em pessoas acima dos 40 anos, mas recentemente tem vindo a assistir-se a um aumento do desenvolvimento da doença em pessoas mais jovens.

Algumas das iniciativas em Portugal:
"We are all under the same sky"


AMC*

Silk Pearl Illuminating Bronzer


Chama-se SILK PEARL ILLUMINATING BRONZER. 

Está disponivel em dois tons. O meu é o mais escuro e dourado, 02 Irresistible Sienna pois adequa-se melhor ao tom base amarelado da minha pele. 

A embalagem é uma esfera que se abre pelo meio e revela um espelho e o pó que vem dividido em três tons: um dourado nacarado iluminador, um terra médio e um terra escuro.

Para aplicá~lo basta ter um pincel de pó de cerda macia. Depois de aplicar a sua base, comece por iluminar as zonas mais salientes do rosto apenas com o tom mais claro iluminador. Aplique no osso da maçã do rosto (logo abaixo dos olhos) com movimentos ascendentes em direcção às têmporas, na cana do nariz, no centro da testa e no centro do queixo. Depois, com o pincel a apanhar o tom mais claro e o médio, aplique em todo o rosto, com movimentos circulares e leves. Por fim, finalize com o tom mais escuro, aplicando-o por baixo das maçãs do rosto e nas laterais do nariz, de modo a fazer-mos um contorno do rosto obtendo mais volume e um efeito mais definido. 

Fica bastante natural e dá um ar saudável e sofisticado. Pode sempre acentuar-se efeito bronzeado aplicando mais quantidade do tom escuro, podendo adaptar-se ao seu tom de pele. 

Para mim, este é o melhor pó bronzeador/iluminador que a Kiko já fez, pela sua textura ultrafina, pela simplicidade de aplicação, pela possibilidade de se adaptar a qualquer tom de pele e principalmente pela sua durabilidade. 

Como já referi, trabalho num ambiente quente, com focos de luz fortes e ar condicionado, tudo factores que deixam a minha pele mista a brilhar ao fim do dia, mas, surpreendentemente, com este pó, a minha pele fica mate até à noite e nem preciso de reaplicar... Fantástico, para mim só por esse aspecto dou nota máxima!!! 

A única nota menos positiva é o tamanho exagerado da embalagem que se torna pouco prática para quem quiser levá-lo na carteira... Por € 14,90, pode adquiri-lo em qualquer loja Kiko. Experimente!!!

Nota: Este produto foi testado durante a noite da Vogue Fashion Night Out 2015, em que trabalhei até as 23 horas com ele aplicado e constatei que a minha pele ficou impecável durante todo o evento.









Cabeceiras em Madeira



A madeira é o material TOP que por muitas voltas que o mundo dê, não passa de moda. Seja novinha em folha, reciclada, pintada e reinventada, é uma matéria prima que torna a sua casa acolhedora, protegida a nível acústico e térmico e sobretudo, com uma grande versatilidade na sua utilização, seja a nível de revestimentos, seja a nível de peças de mobiliário ou decorativas.

Desta feita trago-vos umas ideias de cabeceira de cama, do estilo mais sóbrio passando pelo rústico e acabando em soluções irreverentes e divertidas.

Tornam-se “ninhos” muito especiais!

Enjoy it!

***Jo