Entre a enorme quantidade de fetiches sexuais, dos menos estranhos até aos mais chocantes, um tem-se destacado pela sua popularidade. É o chamado feederismo (pronuncia-se “fiderismo”), aportuguesamento do termo feederism, que vem da palavra feed, alimentar, em inglês.
Pode parecer uma prática absurda, mas vejamos a lógica.
A interpretação deste fetiche varia bastante, mas diversos psicólogos tendem a concordar que não se trata de nenhum tipo de distúrbio psicológico. Normalmente, os praticantes relatam que esse desejo, inicialmente confuso, que mistura sexualidade e alimentação, começa na infância. Alguns afirmam que o feederismo pode ser uma reação natural à exclusão causada por não se encaixarem no padrão de beleza ou de comportamento estabelecido pela sociedade.
Alguns casais praticantes do feederismo definem metas de peso que querem atingir e fazem de tudo (ou comem de tudo) para as alcançar. Isso proporciona-lhes um imenso prazer, assim como tirar medidas de partes do corpo e notar que elas aumentaram de tamanho.
Como toda prática sexual que envolve riscos, os adeptos mais preocupados ficam atentos com o bem-estar dos parceiros e, caso esse aumento de peso passe a influenciar negativamente a saúde do indivíduo, procuram ajudar com a perda de gordura até um nível mais aceitável. Já os mais extremistas não enxergam limites no aumento de peso e definem como meta conquistar o posto de pessoa mais pesada do mundo, como aconteceu com a americana Donna Simpson.
Donna tinha como objetivo atingir 450 kg. Chegou aos 270 kg e decidiu pisar no freio por dois motivos: largou seu marido, que apresentava um comportamento abusivo, e precisou de mais disposição física para cuidar de seus filhos. Conseguiu chegar a “apenas” 210 kg.
Fonte: Mega Arquivo
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