Na infância, o tempo que a criança passa a brincar é muito importante. É através do brincar que a criança aprende a ‘ser’ pois, além de poder conhecer o mundo, conhece-se a si mesma. Ou seja, ao criar cenários imaginários, ela pode ‘experimentar’ diversas situações em múltiplos contextos sendo, por isso, uma excelente forma de se expressar, elaborar sentimentos, fantasias ou eventuais conflitos internos e, até mesmo, de interiorizar diversas aprendizagens sociais e cognitivas (por exemplo, ao nível da atenção/concentração, desenvolvimento da linguagem e da criatividade, aprender os vários papéis sociais, regras, partilhar, lidar com a frustração, entre muitos outros).
É por todas essas razões que o brincar na infância representa um papel fulcral para o desenvolvimento da criança de hoje, o adulto de amanhã. O brincar pode (e deve) assim assumir funções didáticas nas várias áreas de desenvolvimento infantil, em particular no que se refere à componente social e humana, tão frequentemente negligenciada nos dias de hoje em que vivemos numa sociedade mais desperta para a eletrónica e que acaba por se assumir, também, como mais individualizada.
Deste modo – na sequência da última sugestão dada pelo Trendy Causes –, aliando o melhor destes dois mundos (electrónico e humano), e tendo por objectivo primordial despertar/sensibilizar as crianças para as diferenças interpessoais, partilhamos uma excelente iniciativa de uma empresa britânica que faz bonecos personalizados e impressos em 3D e que, em última instância, visam promover a aprendizagem/consciencialização das crianças para essas mesmas diferenças e para a inclusão.
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