Esta será certamente a rubrica mais difícil que vou escrever. Provavelmente porque sei que o que escrever vai ficar muito aquém de todas as sensações que a leitura do livro me proporcionou. Já aqui vos falei do título e prometi que escreveria uma crítica. O livro? Encontros Improváveis, de Fernando Pessanha.
Começo por vos dizer que não o li…devorei-o. Sabem quando estão a fazer algo e estão ansiosos de chegar ao fim, que qualquer coisa que vos distraia ou faça ter de tirar os olhos daquilo que estão a fazer vos tira do sério? Bom, foi o que me aconteceu ao ler Encontros Improváveis. Comecei e só parei quando terminei o livro. E dei por mim a ler a último capitulo extremamente devagar, para o prazer da leitura durar um bocadinho mais! Depois de ler a ultima página pensei “O livro não pode acabar já! Quero ler mais do mesmo…venham mais mil páginas!”.
Há muito tempo que isto não me acontecia, mas a verdade é que o Fernando soube cativar o leitor da melhor forma: com suspense, atrevimento, uma sensualidade hipnotizante, uma elegância na escrita extraordinária, um enredo intrigante, referências históricas e fins inesperados. Por cada página que lia a curiosidade consumia-me por dentro por querer saber o que vinha nas próximas páginas. Facilmente nos identificamos com algumas personagens e, atrevo-me a dizer, ansiamos estar na pele dessas personagens em várias situações… Foi realmente um prazer enorme ler este livro e só lamento que a imprensa nacional por vezes nos faça chegar livros de supostos grandes autores cujas obras não têm um quinto da qualidade de Encontros Improváveis. Mas já me sinto uma privilegiada por estar na ponta oposta do país e me ter chegado um exemplar às mãos.
Obrigada Fernando, por partilhares connosco este talento e criatividade singulares! Para os interessados a obra custa apenas 10€ e deixo o link do facebook do autor, para que possam encomendar o vosso exemplar! Venha o próximo Fernando. Encomendem, leiam e deliciem-se!
1 comentário:
Nossa!!!!...
Agora também quero encontrar o Fernando. :-)
A casa dele é aquela que tem um portão verde? :-)
Pinipon.
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