Halffloors House


Projectada com nove meios pisos, de sentido minimalista. A arquitectura é caracterizada pela presença de planos perpendiculares que constroem um espaço tridimensional, a partir de um volume de configuração de formas purificadas, "limpa" e sem excessos.

Esta casa em Espinho, é um exemplo de casa simples, criada da necessidade de ganhar mais espaço, numa área de construção reduzida. Organizada de forma vertical e hierárquica. Foi concebida segundo algumas preocupações ambientais, possui certificação energética de Classe A+, onde foi dada prioridade à redução do consumo de energia para aquecimento, refrigeração, iluminação sendo que as restantes necessidades energéticas da casa foram suprimidas com recurso a fontes de energia renováveis. Possui vidros duplos de baixa emissividade com caixilharia de baixa transmissão térmica que serve de isolante sonoro e impede perdas térmicas até 70%, permitindo assim uma poupança significativa de energia.

Implantada num terreno com 80 m2, localizado no centro da cidade, com 277 m2 úteis, T3, com duas salas (jantar e estar), três zonas de lazer exteriores, uma piscina no vão do telhado e garagem para dois automóveis. 

“Do exterior, ninguém consegue perceber o espaço e a dimensão que a casa ganha no interior.”

O coração da casa são as escadas, definidas segundo a largura do terreno de implantação. As áreas sociais são nos pisos inferiores e as áreas privadas nos níveis superiores. Para obter grandes amplitudes visuais e interconexões dinâmicas entre espaços, o interior foi estruturado em meios pisos (Half-floors). Posicionado junto a esses espaços existe um pátio que, induz uma continuidade vertical, e cria uma conexão horizontal suave. O pátio oferece uma sensação de profundidade e expansão para os espaços, permitindo a todos os andares do subsolo para o primeiro serem um espaço verticalmente e horizontalmente ligado.

Projecto: Arquitecto Alexandre Sousa.











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