Há muito que se fala em soluções de mobilidade sustentada, palavreado tão em voga nos dias que correm para um tão almejado futuro mais verde, num planeta mais limpo. Mas, entre os passos possíveis de serem dados, vão surgindo umas viaturas mais práticas e outras menos, umas mais reais (ou em vias de o serem) outras que nem na próxima encarnação ganharão vida.
Vem isto a propósito de um protótipo muito interessante que eu – na minha singela opinião de ‘blogger’ e potencial cliente – acho que deveria existir já hoje! Chama-se Toyota i-Road e foi apresentado no Salão de Genebra como um Veículo de Mobilidade Pessoal. Parece-se com um triciclo carroçado mas com muito bom gosto e uma dinâmica simplesmente fantástica, pois até se deita nas curvas! Veja como:
Muito compacto, os seus 2,35 metros em comprimento, 1,45 metros em altura e 850 mm em largura, permitem o transporte de duas pessoas, dentro de uma carroçaria envolvente e um interior a lembrar o de um automóvel. Ah sim… pode conduzir-se sem capacete, o que é especialmente indicado para os esquecidos, os encalorados ou os que têm problemas claustrofóbicos, pois a relativamente ampla superfície vidrada fará esquecer a sensação de aperto que se poderia pensar de um veículo destas dimensões!
Fotos: Toyota |
Quanto a motor, uma vez que passe à produção – por favor Toyota!!! Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim?!?! – este delicioso projecto usará as mais avançadas baterias de iões de lítio e dois motores montados nas rodas dianteiras, para suportar a tal tecnologia que permite ao veículo deitar-se nas curvas. Para os curiosos, chama-se “Active Lean”. Será um veículo ideal para uma utilização urbana pois a sua autonomia é, neste momento, de cerca de 50 quilómetros, sendo que o carregamento das baterias faz-se três horas, numa qualquer tomada eléctrica lá de casa (idealmente da garagem).
Assim sendo, resta-me arranjar uma casa com a dita cuja para guardar este autêntico brinquedo, deixando-o descansadinho a carregar enquanto durmo e sonho com a viagem do dia seguinte! Para já vou começar a pensar na carta que vou escrever a um determinado Pai Natal nipónico…!
Cumprimentos distribuídos irmãmente e até breve!
José Pinheiro
Notas: 1) As opiniões acima expressas são minhas, decorrentes da experiência no sector e de pesquisa de várias fontes. Os restantes membros deste ‘blog’ não têm obrigatoriedade de partilhar dos mesmos pontos de vista; 2) Direitos reservados das entidades respectivas aos ‘links’ e imagens utilizados neste texto, conforme expresso.
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