Deixamos aqui as propostas dos designers portugueses presentes no segundo dia da Moda Lisboa Legacy:
Christophe Sauvat
O desfile de abertura do segundo dia da Moda Lisboa levou-nos numa viagem pelo mundo, pela tradição. Pelas mãos de Christophe Sauvat chegaram propostas de inspiração fortemente étnica, a apelar a dias de Primavera e Verão coloridos e com brilho.
Ricardo Andrez
Diz que foi o jogo entre a presa e o predador que serviu de inspiração à colecção Primavera-Verão 2015 de Ricardo Andrez. O criador juntou à caça o pop e o sexy e por entre ténues transparências, peças oversize, um padrão subtil e uma paleta de cores variável, entre os verdes e os azuis, trouxe as suas propostas no segundo dia da Moda Lisboa.
Michal Szulc
O criador polaco apresentou, em Lisboa, propostas de tons sóbrios, uma paleta que andou à volta do branco, dos tons terra e do azul, em tecidos leves, soltos e fluídos. Bastantes peças oversize mas que conseguiram ser delicadas e femininas ainda que sem delinear exaustivamente o corpo da mulher.
Filipe Faísca
Os tempos de contenção foram o mote da colecção de Filipe Faísca para as próximas estações quentes. Uma contenção em cores e materiais mas jamais na beleza das propostas apresentadas. Linhas rectas, preto e branco, algum bege à mistura, feminismo, elegância e sofisticação resultaram numa colecção minimalista e tão apetecível. Porque o menos é (quase) sempre mais!
Cia.Marítima
Cor. Muita Cor. Padrões. Muitos Padrões. Num desfile onde a "polémica" já foi instalada - Jessica you rock girl! #sheforshe - sentiu-se vontade de ir para a praia, de passar à frente o Outono que por cá anda (ainda que incerto!) e o Inverno que ainda lá vem. A directora criativa da marca brasileira, Benny Rosset, diz que a inspiração para esta colecção vibrante foi uma viagem de três amigas que partiram do Brasil, rumo à Califórnia, passando por toda a América Latina.
Luís Carvalho
O blazer foi o ponto de partida. A partir daqui foi dar largas à imaginação, desconstruir e criar peças femininas, e não só, sempre com base na alfaiataria. Luís Carvalho apresentou em tons pastel peças minimais, leves e soltas. Juntou recortes, a fazer lembrar uma colagem de folhas, e um padrão de veados que trouxe o lado da Natureza a uma colecção baseada num lado mais formal e executivo. Um simbiose perfeita entre o descontraído e o formal, eu diria.
Carlos Gil
Matchpoint na estreia de Carlos Gil na Moda Lisboa. O criador trouxe o jogo da vida para a passerelle da capital portuguesa e sem dúvida que saiu com uma vitória. Uma colecção apaixonante, marcadamente feminina, harmoniosa e, perdoem-me os demais, de cortar a respiração, de querer tudo no armário, já! As propostas de Matchpoint, nome dado à colecção Primavera Verão 2015, passam pelas polkdots e pelas riscas (apaixonada me confesso por estes dois padrões!), pelo preto e pelo branco, pelo feminino, pela elegância, pela leveza. Uma mulher confiante e feminina foi o que Carlos Gil nos deu e tão, tão bem.
Miguel Vieira
Palavras para quê poderia ser assim a descrição da colecção que Miguel Vieira apresentou no fechar do segundo dia de Moda Lisboa. O criador português arrebatou corações, fez suspirar a cada peça, numa junção do formal com o descontraído, de silhuetas cintadas com peças soltas, do cool e do elegante. Propostas marcadamente femininas, como é habitual em Miguel Vieira, onde o branco imperou dando força a uma mensagem clean. Os acolchoados e os ténis, dando força ao lado descontraído e desportivo, foram novidades apetecíveis e tão bem conseguidas. (pode vir a colecção toda para o armário lá de casa!)
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