O Trendy Music desta semana leva até vós três propostas um pouco diferentes do que normalmente é destacado por este espaço.
O primeiro protagonista desta semana é sobejamente conhecido, tem milhões de fãs um pouco por todo o mundo e lançou recentemente um novo álbum. Infinity é o título do oitavo álbum de Guillaume Yann Pierre Tiersen, o compositor e multi-instrumentista francês que, três anos após Skyline, volta a apresentar novo material melódico.
São dez faixas que nos levam numa viagem aos confins do mundo, entre ambientes sombrios e profundos a explosões de cor carregadas de alegria. Violinos, violoncelos, guitarras, o familiar piano e tantos outros instrumentos fundem-se com as vozes e criam instrumentais magistrais que projectam ambientes abstractos propícios a, mais uma vez, cenários cinematográficos.
Se são fãs do multi-instrumentista francês têm de marcar nas vossas agendas o dia 19 de Outubro. Porquê? Porque nesse mesmo dia Yann Tiersen sobe ao palco do Grande Auditório do CCB, em Lisboa, para um concerto único e a não perder!
De seguida podem escutar os dois primeiros singles deste novo trabalho. “A Midsummer Evening” e “Meteorites” são mais duas provas do talento de dimensões bíblicas do génio chamado Yann Tiersen.
Roberto Cacciaplaglia pode até ser um ilustre desconhecido em Portugal, mas na sua Itália natal é um pianista e compositor de excelência. Nasceu na cidade de Milão no algo distante ano de 1953 e tem catorze álbuns editados. O primeiro data de 1975 e o último do presente ano de 2014, intitulando-se “Alphabet”.
Se Yann Tiersen é do seu agrado então Roberto Cacciapaglia também o será com toda a certeza. Aqui tudo é belo: a “solidão” do piano, a firmeza e a convicção com que Roberto o toca ou a simplicidade e a beleza dos videoclips que acompanham as suas faixas são apenas três exemplos.
Ninguém fica indiferente a Cacciapaglia, porque os grandes génios marcam tudo e todos por onde passam. “Endless Time” e “Mountains of Valais” são as faixas que partilho convosco, contudo é absolutamente obrigatória a escuta de tudo aquilo que puderem ouvir deste verdadeiro génio do piano.
E se pensa que esta edição não podia melhorar espere só até ouvir as autênticas obras-primas criadas por Ólafur Arnalds. Ele nasceu na Islândia, em 1986, e depois de ter integrado várias bandas decidiu finalmente apostar na sua carreira a solo. Vários E ainda bem que o fez! Seria sem dúvida uma pena tanto talento ficar escondido para sempre numa qualquer banda nórdica de que ninguém ouviu falar.
Lançou três álbuns, sendo o mais recente do ano passado. “Eulogy for Evolution” (2007) serviu para o apresentar ao mundo. “…And They Have Escaped The Weight of Darkness” marcou o seu regresso aos discos em 2010 e “For Now I Am Winter” (de 2013) é o seu mais recente trabalho.
Mas ao longo destes sete anos de carreira lançou também vários EP’s (nove para ser preciso). Um deles (“Dyad 1909”, de 2009) foi inclusivamente a banda sonora de um bailado com o mesmo título.
Ao longo da sua carreira foi também responsável pela banda sonora de diversos filmes, nomeadamente “Another Happy Day” (2011) ou “The Hunter Games” (2012).
Embora toda a sua discografia deva ser escutada com a máxima atenção (principalmente se gostou das duas sugestões musicais acima referenciadas) deixo-vos com duas propostas que não podem mesmo perder.
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