Agora que chega o verão, surge a tentação de passar longas horas ao sol – as consequências, para além das estéticas como o envelhecimento prematuro da pele e os clássicos escaldões, a médio prazo podem ser bem mais dramáticas: cancro!
O cancro da pele é o mais comum dos cancros, entre os vários tipos de cancro da pele, o melanoma é o mais grave. O cancro da pele foi responsável pela morte de 80.000 pessoas em 2010. Em Portugal surgem, anualmente, cerca de 700 novos casos de melanoma maligno. Nos países ocidentais, todos os anos o número de casos de melanoma tem aumentado. Neste momento, estima-se que uma em cada cinco pessoas venha a desenvolver cancro da pele. No entanto, é de cura fácil caso seja diagnosticado e tratado precocemente.
Se hoje em dia a maioria das mulheres e homens (!) já estão sensibilizados para a necessidade da auto-palpação para despiste de caroços suspeitos na mama – a verdade é que a responsabilidade de prevenção e auto-vigilância no que respeita a indícios de cancro da pele também deve ser responsabilidade de cada um de nós e na relação com aqueles que nos são próximos. A Skin Cancer Foundation recomenda auto-avaliações mensais.
Os principais indícios que devem levar à suspeita são: feridas de difícil cicatrização, pele descolorada, sinais existentes que passam a ter contorno irregular, aumentam de tamanho ou mudam de textura, lesões que sangram ou dão comichão. Ou seja, o cancro da pele pode ter diferentes apresentações e não apenas a dos clássicos sinais.
Durante o auto-exame da pele pode ser seguido o critério de avaliação ABCDE: Assimetria, Bordo irregular, Cores múltiplas, Diâmetro superior a 6 mm, Evolução.
Em resumo, a responsabilidade de vigilância reside em cada um de nós e em caso de suspeita deve-se recorrer de imediato a um médico – idealmente dermatologista.
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