JENGA EM FORMATO XXL

Conhece o “Jenga”? Trata-se de um jogo físico, composto de peças de madeira, em que vários jogadores se revezam para remoção e recolocação das ditas a partir de uma torre inicial, equilibrando-as em cima da mesma, dando origem a uma estrutura cada vez maior e mais instável à medida que o jogo progride até que…
Fotos: Jenga/Hasbro
O “Jenga” nasceu em 1970 da simples ideia da britânica Leslie Scott para entretenimento da sua família. Compõe-se de um conjunto 54 blocos de madeira, em que o comprimento de cada bloco é três vezes maior do que a sua largura, sendo cada bloco menor em altura que em largura. Os blocos são empilhados numa torre, com três blocos adjacentes por cada andar, sendo cada um dos dezoito andares perpendicular ao anterior. 

Ou seja, para se preparar o jogo há que montar a estrutura de base. E depois? Depois cada jogador vai tirando blocos – um de cada vez – recolocando-os no topo da estrutura, tornando-a cada vez mais alta (formando novos andares), mais periclitante (diminuindo-lhe as bases de sustentação) e tentando que a mesma não caia, o que, a acontecer, representa o final do jogo.

Pois é… mas… e se em vez de os jogadores serem pessoas, forem antes máquinas? Não, nada disso, não me refiro à actual febre de PlayStations e afins, mas sim máquinas reais, com várias toneladas de peso? Claro que os pequenos blocos também tiveram de se sobredimensionar à escala dos seus jogadores XXL. Veja este vídeo e logo perceberá do que falo.



Trata-se de uma campanha viral desenvolvida pela agência Ogilvy para a Caterpillar, para apresentação da assinatura “Built For It”, demonstrando as capacidades e versatilidade da maquinaria pesada que produz. Aqui os jogadores são cinco máquinas da marca Cat e o número de peças reduzido a metade – ‘só’ 27 – mas o resultado de conjunto é, no mínimo, impressionante!

Fotos: Caterpillar


Acrescente-se que a palavra “Jenga” é a forma imperativa do verbo suaíli “kujenga”, significando “construir”. Isto porque a autora do jogo viveu no continente africano parte da sua vida, tendo sido ali que o idealizou. 

Uma curiosidade é o facto de eu próprio já ter jogado uma espécie de versão deste jogo sem o saber. Talvez porque normalmente o faça usando blocos de queijo e quando tenho amigos/as em casa para uma patuscada. Mas a grande diferença é a de que os blocos vão sendo tirados e, em vez de voltarem a ser empilhados na estrutura, ‘desaparecem’ sem deixar rasto. Há apenas relatos de que a última vez que foram vistos se faziam acompanhar por umas certas tostas… Hummm… algo a investigar! 

Cumprimentos distribuídos irmãmente e até breve! 

José Pinheiro 



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